Fazenda Paulicéia

Uma fazenda estabelecida no ciclo do café. A sede encontra-se na encosta dos picos da majestosa "Serra das Torres". O local foi escolhido pela proximidade de uma formosa rocha formada e esculpidas ao longo de anos e por uma vista deslumbrante do Vale da Paulicéia. O casarão é suntuoso, mantêm o brilho com o teto, os cômodos providos das mais nobres mobílias e as janelas e portas construídas em madeira de lei. Na época áurea foi palco de saraus promovidos pelo proprietário. Estas ocasiões eram perfeitas para reunir a alta sociedade da época. Neste cenário é possível fazer uma viajem no tempo e imaginar as belas comemorações que aconteceram no local.O lugar tornou-se misterioso.Diz-se que a Fazenda Paulicéia é mal assombrada e que é possível ouvir gritos e até o som da moenda produzindo a cana. A região tem uma aura que amedronta os visitantes que percorrem o local com o avistamento de vultos que desaparecem em seguida. Relatos de fenômenos paranormais, ou seja, portas e janelas que se abrem além de vultos que aparecem e somem de repente e piano que toca sozinho amedronta pessoas mais sensíveis que andam pelo local, especialmente à noite e uma sensação estranha de que é observado por alguém.Conforme o relato de um antigo proprietário, um empregado morreu picado de uma cobra venenosa. Passados alguns anos da morte do Sr. Marcionilo sua alma começou a transitar pela propriedade. Muitas pessoas começaram a relatar visões do fantasma daquele homem circulando pelo local. Outros disseram tê-lo visto em trabalhos cotidianos que realizava na fazenda, sendo possível, inclusive, ouvi-lo manusear ferramentas da antiga oficina. Hoje a fazenda vive da criação de gado de corte e produção de látex (seringueiras). Localizada no distrito sede, a fazenda é de fácil acesso. Seguindo a Rodovia Rubens Rangel, atravessando a ponte da Braúna, na primeira entrada à esquerda, fica à cerca de 1 km da ponte.

Texto: João Odilio Guedes Faria